“Qualquer coisa que façamos, é necessário ter em mente que, quando testamos e tratamos uma criança pequena, nós também estamos lidando com os pais, seus sonhos por seu filho e, mais além, o que fazemos tem um impacto que transcende tempo e lugar. São as crianças e suas famílias que precisam viver com as conseqüências de nossas ações precoces”.

(Ross Mark, 1992)


Esse Blog é bem recente e estará crescendo aos poucos. Estarei postando alguns tópicos relacionados a fonoaudiologia, suas patologias, tratamentos, materiais, entre outros.
Espero que seja útil tanto para fonoaudiólogos, estudantes e pacientes. E também aceito sugestões de temas em Fonoaudiologia que gostariam de saber mais! Um abraço!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

SINAIS DE DISLEXIA NA PRIMEIRA INFÂNCIA



1- Atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar.
2- Atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio à pronúncia de palavras.
3- Parece difícil para essa criança entender o que esta ouvindo;
4- Distúrbio do sono;
5-   Enurese noturna;
6-   Suscetibilidade às alergias e ás infecções;
7-   Tendência à hiper ou a hipo-atividade motora;
8-  Chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência;
9-   Dificuldade para aprender a andar de triciclo;
10-Dificuldade de adaptação nos primeiros anos escolares;

O sintoma mais conclusivo acerca do risco de dislexia em uma criança, pequena ou mais velha, é o atraso na aquisição da fala e sua deficiente percepção fonética. Quando se identifica uma associação com outros casos familiares de dificuldade de aprendizado, ou seja, quando a dislexia é comprovadamente, genética, alguns especialistas afirmam que podemos avaliar estas crianças  já a partir dos cinco anos e meio, que seria a idade ideal para o inicio de um programa remediativo precoce, que poderia trazer as respostas mais favoráveis para superar ou minimizar essa dificuldade.
A dificuldade de discriminação fonológica leva a criança a pronunciar as palavras de maneira errada. Essa falta de consciência fonética, decorre da percepção imprecisa dos sons básicos que compõem as palavras. Logo, a dificuldade fonológica que a criança apresenta não se refere a identificação do significado de discriminação sonora da palavra inteira, mas da percepção das partes sonoras diferencias de que a palavra é composta. Esta é a razão porque o disléxico apresenta dificuldades significativas em leitura, que leva a tornar-se, até extremamente difícil sua soletração de silabas e palavras. Crianças disléxicas têm tendência em ler a palavra inteira, encontrando dificuldades de soletração sempre que se defronta com uma palavra nova.


Nenhum comentário:

Postar um comentário