“Dislexia é um dos
muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio específico da linguagem, de
origem constitucional, caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras simples.
Mostra uma insuficiência no processo fonológico. Essas dificuldades na
decodificação de palavras simples não são esperadas em relação a idade. Apesar
de instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sociocultural e
ausência de distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no
processo da aquisição da linguagem com frequência, incluídos aí os problemas de
leitura, aquisição e capacidade de escrever e soletrar” (International Dislexia
Association).
O primeiro sinal de
possível dislexia pode ser detectado quando a criança, apesar de estudar numa
boa escola, apresenta grande dificuldade de assimilar o que é ensinado pelo
professor. O ideal é que a criança seja avaliada o mais precocemente possível para
averiguar se ela é disléxica uma vez que a dislexia não é o único distúrbio que
dificulta ou inibe o aprendizado, mas é o mais comum.
São muitos os sinais que
identificam a dislexia. Crianças disléxicas tendem a confundir letras com
grande frequência mas esse indicativo não é totalmente confiável, uma vez que muitas
crianças, inclusive não-disléxicas, podem confundir as letras do alfabeto e até
mesmo escrevê-las ao contrário.
No jardim de infância
crianças disléxicas podem apresentar dificuldades ao tentar rimar palavras e reconhecer letras e
fonemas, e na primeira série tem dificuldades em ler palavras curtas e simples,
em identificar fonemas e, frequentemente reclamam que ler é uma tarefa muito
difícil.
Da segunda à quinta série,
essas crianças têm dificuldade em soletrar, ler em voz alta e em memorizar
palavras; confundindo palavras com muita frequência.
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