Fonoaudiologia, Linguagem, Processamento Auditivo Central
“Qualquer coisa que façamos, é necessário ter em mente que, quando testamos e tratamos uma criança pequena, nós também estamos lidando com os pais, seus sonhos por seu filho e, mais além, o que fazemos tem um impacto que transcende tempo e lugar. São as crianças e suas famílias que precisam viver com as conseqüências de nossas ações precoces”.
(Ross Mark, 1992)
Esse Blog é bem recente e estará crescendo aos poucos. Estarei postando alguns tópicos relacionados a fonoaudiologia, suas patologias, tratamentos, materiais, entre outros.
Espero que seja útil tanto para fonoaudiólogos, estudantes e pacientes. E também aceito sugestões de temas em Fonoaudiologia que gostariam de saber mais! Um abraço!
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
EM BREVE!
Em breve estarei postando como é feito o tratamento da DPAC e também sugestões de materiais para terapia, assim como orientações para pais e professores!!!!
GRAU DA DESORDEM DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL E SUAS MANIFESTAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DA DESORDEM DO PROCESSAMENTO AUDITIVO
CENTRAL
Quanto ao Grau:
- Leve
- Moderado
- Severo
Quanto ao
Tipo de Desordem e
Problemas Associados:
Decodificação (Este som é um som de fala?)
Dificuldade
de ouvir (pede repetições ou sons intensos)
Dificuldade
de compreender em ambiente ruidoso
Problemas
de fala
Problemas
de escrita (trocas e orientação D/E)
Lenta
para aprender
Codificação (Qual o seu significado?)
Linguagem
expressiva
Dificuldade
de compreensão (oral e escrita)
Distração
Disgrafias
Problemas
comportamentais
Organização (Como foi a ordem que este som ocorreu?)
Quando
entretido não responde
Desorganização
na escola e no lar
Inversões
na fala e escrita
Quanto
à comunicação oral:
Problemas
de produção de fala envolvendo os sons / r / e / l / principalmente;
Problema
de linguagem envolvendo estrutura gramatical;
Dificuldade
em compreender em ambiente ruidoso;
Dificuldade
de entender palavras com duplo sentido (piada);
Dificuldade
em manter atenção aos sons;
Dificuldade
ao dar um recado ou contar uma história;
Problemas
de memória para nomes, datas, números e etc;
Dificuldade
em acompanhar conversas com outras pessoas falando ao mesmo tempo;
Solicita
com freqüência a repetição das informações: Ah? O quê? Pode repetir?
Quanto
à comunicação gráfica:
Trocas,
Omissões e Inversões de letras e problemas na orientação direita e esquerda;
Dificuldade
na aprendizagem da leitura e escrita;
Disgrafias
(letra feia);
Dificuldade
em compreender o que lê.
Quanto
ao comportamento social:
Distraídos;
Agitados,
hiperativos ou muito quietos;
Tendência
ao isolamento;
Necessidade
de ser chamado várias vezes.
Quanto
ao desempenho escolar:
Inferior
em leitura, gramática, ortografia, Inglês e matemática.
Quanto
à audição:
Impressão
de que às vezes ouve bem e às vezes não;
Atenção
ao som prejudicada;
Dificuldade
em localizar a origem dos sons;
Dificuldade
em ouvir em ambiente ruidoso.
Manifestações
clínicas:
Apresenta
prejuízo de:
Localização
sonora;
Memória
auditiva para sons em seqüência;
Identificação
de palavras decompostas acusticamente;
Identificação
de sílabas palavras ou frases na presença de mensagem competitiva em tarefas
monóticas ou dicóticas.
Limiares
de audibilidade:
Próximos
ao limite superior da faixa de normalidade (15-20 dBNA );
Discreta
perda auditiva de (25 – 30 dBNA) em freqüências isoladas.
“Quando o processamento da informação auditiva não é
feito corretamente o bom desempenho escolar fica comprometido”.
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